Alargamento da praia de Balneário Camboriú: entenda como será feito
O alargamento da praia de Balneário Camboriú agora tem data para ser iniciado: segunda quinzena de março. Embora em dezembro de 2020 o prefeito Fabrício Oliveira tenha anunciado que as obras começariam imediatamente, foi preciso esperar por licenças ambientais. Agora, o Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina concedeu as devidas licenças, com o porém de que o alargamento comece a ser feito em março, após a temporada de verão finalizar.
Essa grande mudança para a cidade tem o objetivo de dar suporte ao grande número de turistas que frequentam a cidade e, claro, aos moradores que usufruem da praia. Mas como vai funcionar esse processo? Quanto será gasto? Confira, neste artigo, como será feito o alargamento da praia de Balneário Camboriú.
Por que isso será feito?
Segundo o Relatório de Impacto Ambiental realizado pela Fundação do Meio Ambiente (FATMA), o objetivo principal do alargamento é oferecer mais segurança e conforto para os frequentadores da praia. Com o aumento da faixa de areia, é possível manter um local ainda mais propício e encantador para as pessoas. Além disso, o intuito é também ampliar as estruturas que já existem, ao instalar equipamentos de lazer para toda a comunidade ao longo da faixa.
Este plano de alargamento existe desde 2017, quando o prefeito apresentou as intenções ao governador do estado. E, devido a pandemia que iniciou em 2020, esse processo teve que esperar ainda mais um pouco para ser iniciado.
Como funcionará o processo de alargamento
O alargamento da praia consiste em aumentar o tamanho da faixa de areia da Praia Central, que vai desde a Barra Norte até a Barra Sul. Se trata de uma alimentação artificial da praia, através de aterro hidráulico. O processo envolve escavar a areia de uma jazida, localizada no mar a cerca de 15 quilômetros de distância da praia. Depois, ela será colocada no porão de uma draga, trazida até perto da praia e bombeada por tubos para o aterro. O volume é estimado em 2 milhões de metros cúbicos – isso equivale a aproximadamente 333 mil viagens de caminhão com caçamba!
Quanto às árvores que se encontram na Avenida Atlântica, a ideia original é não tirá-las. As amendoeiras, após a revitalização, devem formar uma “ilha” entre as pistas de rolamento.
Alargamento na praia de Hilton Head Island’s, na Carolina do Sul, Estados Unidos.
Custos e duração
Por enquanto, há apenas o orçamento do alargamento, que ficou em R$ 66,8 milhões. Ele será realizado pelo consórcio entre a empresa brasileira DTA Engenharia e a belga Jan de Nul. A revitalização da Avenida Atlântica, embora também faça parte do projeto, ainda não tem o orçamento pronto e nem se sabe quando começará a ser feita.
O alargamento deverá demorar de quatro a seis meses para ficar pronto, e terá 90 metros que se somam aos 30 metros existentes. Tirando a parte submersa, sobrará cerca de 60 metros de faixa de areia útil para os frequentadores da praia.
Investimento para o futuro
Acredita-se que o alargamento da praia, juntamente com a revitalização da Avenida Atlântica, consiga trazer benefícios em vários campos para a cidade. Além das questões estéticas, é uma ótima novidade para chamar turistas, aumentar a frequência de visitação dos próprios moradores em relação à praia, assim como contribuir para o comércio local.
Segundo o Jornal Página 3, a valorização dos imóveis será imediata e acima de 20%. Trata-se também de uma questão econômica, como ressaltou o prefeito Fabrício Oliveira em nota para o Portal Oficial da Prefeitura. De acordo com ele, “é uma obra importante porque recupera e oferece à praia as condições necessárias para a manutenção do turismo”.
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